Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.wikidata.org/

 

 

FRANZ TAMAYO

 

(La Paz, Bolívia, 1879-1956)

 

Deste poeta cada dia mais lembrado e querido em seu país, não é preciso dizer mais de duas coisas. Uma, a opinião de Antonio Mariaca, pintor que sabia as cores da alma boliviana: "É o maior poeta que já deu a Bolívia"..Não sei se é o maior, mas seus versos me comovem já faz tempo. A outra é que esse homem foi eleito presidente de seu país, mas jamais exerceu o cargo.
Seus livros: Ondas  (1898), Nuevos Rubayat (1927), Scopas (1939)
e Epigramas griegos (1945).

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL 

 

 

HABLA OLLIMPO

 

 

Yo fui el orgullo como se es la cumbre,
Y fue mi juventud el mar que canta.


No surge el astro ya sobre la cumbre?
Por qué soy como un mar que ya no canto?


No rías, Mevio, de mirar la cumbre
ni escupas sobre el mar que ya no canta.


Si el rayo fue, no en vano fui la cumbre,
Y mi silencio es más que el mar que canta.

 

 

BALADA DE CLARIBEL

 

En la desolada tarde,
Claribel,
Al claror de un sol que no arde,
Claribel,
me vuelve el amante alarde,
aunque todo dice «es tarde
Claribel».
Lleva en sus alas el viento,
Claribel,
tu nombre como un lamento
Claribel,
y en vano mis ansias siento
volar tras aquel concento,
Claribel.

Voz con que pía la ausencia,
Claribel.
saudade, canora esencia,
Claribel!
Añoranza, transparencia
que la ausencia hace presencia,
Claribel!

Mar profundo y alto monte,
Claribel,
¿Es posible que tramonte,
Claribel,
tras el húmedo horizonte,
y que las nieves remonte,
Claribel?

El tiempo es por siempre ido,
Claribel,
y eres quizás toda olvido
Claribel!
Mas yo, iluso descreído,
aun pienso que me has querido,
Claribel!

El pan amargo en que muerdo,
Claribel,
hecho está de tu recuerdo,
Claribel!
Y el pasado nada cuerdo
es un sueño en que me pierdo,
Claribel!

Oh mañana azul y rosa,
Claribel,
en que té ví mariposa,
Claribel!
Reina y mujer, niña y diosa,
oro, nácar, nieve y rosa,
Claribel!

Cantaba en el aire un ave,
«Claribel».
suave cual la suave
Claribel.
Y unía el plumado clave
dulce risa y lloro grave:
Claribel!

Una música escondida,
Claribel,
Eres por siempre en mi vida,
Claribel.
Maná de mi eterna herida
lecho rosa y luz florida:
Claribel!

Vierte mi labio un perfume:
Claribel,
musgo y clavel que resume
Claribel.
Mirra que eterna zahume,
Óleo que no se consume,
Claribel!

Tu nombre dulce y cruel
Claribel
Sabe a fresa e hidromiel
Claribel
Son de encantado rabel
Hay un sortilegio en él,
Claribel

De un nigromante el compás,
Claribel,
Trazó en mi alma «nunca más Claribel».
Y así a mis ojos jamás
Como el alba volverás,
Claribel!
 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Thiago de Mello 

 

 

MELLO, Thiago de.  Poetas da América de canto castellano.  Seleção, tradução e notas  de Thiago de Mallo.  São Paulo: Global, 2011.  495 p.  - ISBN 978-5-260-1561-6   - 18,5 X 26,5 cm.  -
Ex. bibl. Antonio Miranda
 

 

 

 FALA OLYMPIO

 

 Eu fui o orgulho como se é o cume
e minha juventude o mar que canta.

Em não surge o astro já por sobre o cume?
Por que sou como um mar que não cantaa?

Não mais, Mervio, de olhar para o cume,
nem cuspas sobre o mar que já não canta.

Se o raio foi, não fui em vão o cume,
e meu silêncio é mais que o mar que canta.

 

 

 

 BALADA DE CLARIBEL

Pela desolada tarde,
Claribel,
na luz de um sol que não arde,
Claribel,

 me comove o amante alarde,
tudo embora diga "é tarde,
Claribel.

 

 Leva nas asas o vento,
Claribel,
teu nome como um lamento,
Claribel,
Cheio de ânsias em vão tento
voar até aquele convento
Claribel.

Voz com que canta a ausência,
Claribel!
saudade, canora essência,
Claribel!
só lembrança e transparência
que a suênci toma presença,
Claribel!

 

 Ah, mar profundo e alto monte,
Claribel!
é possível que trasmonte,
Claribel,
além do úmido horizonte,
e que essas neves remonte,
Claribel?

O tempo já é por sempre ido,
Claribel,
e já és talvez toda olvido,
Claribel!
Mas eu, descrente iludido,
penso que te fui querido,
Claribel!

O pão amargo que mordo,
Claribel,
sé feito do que recordo,
Claribel!
E o passado já desfeito,
sonho de sombra em meu peito.

Claribel!

Oh manhã azul e rosa,
Claribel,
em que te vi, mariposa,
Claribel!
Rainha, mulher, deusa, flor
Ouro, nácar, resplendor.
Claribel!

Cantava pelo ar uma ave,
Claribel!
Tão suave quanto a suave
Claribel.
E unia a pluma à clave
doce riso e pranto grave:
Claribel!

Uma música escondida,
Claribel,
serás sempre em minha vida,
Claribel.
De minha eterna ferida,
leite rosa e luz florida:
Claribel!

 

 Verte meu lábio um perfume:
Claribel!
musgo e cravo que resume,
Claribel,
Mirra, perfumado lume,
óleo que nada consome,
Claribel!

Teu nome doce e cruel,
Claribel,
sabe a fresa e o hidromel,
Claribel.
Som de encantado rabel,
nele vibra um sortilégio,
Claribel!

De um nigromante o compasso,
Claribel,
traçou na alma "nunca mais,
Claribel!"
E assim a meus olhos jamais
como a aurora voltarás,
Claribel!

*

 

VEA y LEA otros poetas de BOLÍVIA en nuestro Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html

 

Página publicada em maio de 2021.

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar